Ao acordar, na primeira oportunidade que eu tenho, ligo o som para poder ter um dia melhor.
A música é indispensável para mim, pois dialoga com a minha alma e me faz muito bem.
Hoje pela manhã havia uma pequena disputa sonora: o som do aparelho eletrônico e o som da chuva que caia tímida formando um arco-íris por detrás da colina.
Meus sentidos se aguçam quando sinto cheiro de terra molhada e o friozinho suave da chuva que desliza.
Baixei o volume de minha música para ouvir a música do Universo. O afago dos Céus sobre nossas cabeças tão cansadas de um mundo de ponta-cabeça.
A chuva é linda!
Ela cai sobre as cabeças dos ricos e dos pobres.
Cai sobre as cabeças dos bons e dos maus.
Cai sobre os telhados de casas grandes, casas pequenas, casebres e palafitas.
Ela molha a plantação de seu Genaro, de dona Maria, de Paulo Vitor e Marcos André.
Ela molha todas as plantações, e, em quanto molha, canta afinada na companhia dos ventos e às vezes com o grave dos trovões.
Maruto
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