quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Minha alma, Maryaninha e Eu.

Por que abrasamos nossas almas e as mal tratamos tão indiscriminadamente?
Por que usamos seja lá qual for o motivo para estressá-las e pô-las em xeque?

Pobres almas, tão singelas,
Sufocadas com tantas posses, tantas poses, tantos desejos de poder, tanta babaquice...
Pobres almas tão meninas,
Desconsideradas, não ouvidas, escanteadas...

Hoje meu bebê corria pela casa como se fosse um jatinho em forma de anjo.
De repente minha alma a colheu nos braços a cantou musiquinhas de ninar para ela dormir.
Eu queria mesmo ver as notícias inteligentes e atuais dos telejornais.
Ver o que se está passando no mundo, quanto está custando o dólar,
O preço da commodity, do petróleo, o que estão fazendo os tigres asiáticos...

No entanto, minha alma colheu Maryaninha nos braços e chorou feliz quando a viu embalada num sono tão pacífico e renovador...

Era como se um anjo, arcanjo, querubim ou espírito extremamente elevado cochilasse bem nos Braços, tendos meus humildes ombros de regaço pra dormir!

Minha alma sorria... Aliviadamente sorria ali, em silêncio.

De repende lágrimas rolavam no rosto d'um titio que pensava nos anjinhos que vagam perdidos pelo mundo a fora.
Estão com frio, com saudade, sem escolas ou
sendo instruídos para a guerra,
Ou sendo criandos "na gerra".

Minha alma, Maryaninha e eu pedíamos a Papai do Céu proteção e paz...


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