As luzes coloridas da cidade parecem caleidoscópio para mim que vou a míseros e suficientes 90 km/h.
Não guio. Sou passageiro desta vez.
O taxista fala sobre o tempo, como se querendo puxar assunto, quebrar algum gelo. Mas não tenho tempo para isso! Viajo como se minh'alma estivesse anos luzes de meu corpo.
Tudo parece brilhar, em movimento...
-Senhor? Senhor? Já chegamos ao seu destino.
Eu rio, busco o preço no velocímetro e deixo R$ 5,00 a mais de pequena gentileza.
Eu rio, busco o preço no velocímetro e deixo R$ 5,00 a mais de pequena gentileza.
-Destino? Eu não tenho destino, meu senhor. Minha sina é andar por aí...
O velho arranca deixando-me um "Boa sorte, então" como últimas palavras.
Gleydson Góes
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