segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Buranhém - Relatos durante a fuga do carnaval.


Quando eu chego nessas terras em sinto uma paz de espírito imensa. 
Não sei bem como descrever. É que sinto um alívio muito constante e arejado quando piso no chão daqui.
É como se sentisse o sabor do ar puro correndo em todo meu sistema respiratório.
Aqui eu me sinto mais leve, sem pesares, sem necessidade de saber de muita coisa, ter boa oratória  ou impressionar as pessoas...
Aqui o que impressiona é o vento e o céu limpo, cheio de nuvens, de um azul celeste que mais se parece a pintura refinada das paredes do Paraíso.
A sintonia do ambiente é simplesmente perfeita, não há atropelos:
O canto dos pássaros, o balançar dos galhos das árvores que são acariciadas pelo sopro dos ventos frios que trazem a magia da floresta.
A vontade é de ficar aqui o tempo todo, a fim de fugir da paranoia barulhenta da cidade quente, poluída e intransitável.
Por aqui eu não tenho necessidade de conexão rápida. 
Minha conexão é suave, lenta e constante com a Senhora Mãe Natureza.

Buranhém me faz perceber quão importante é manter-se sintonizado com o meio ambiente, de forma a perceber eu sou uma partícula do Todo e o Todo faz parte de mim.

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