Por favor, caro leitor, não me leve a mal. Não quero dizer que Deus é um cara gozador, caracterizando assim um desrespeito a sua divindade, poder e supremacia. Não se fazem piadas de um juiz, homem da lei, perante o juiz. Eu bem sei que estamos sempre - em toda história da humanidade - perante Deus, pois fez-se onipresente, em todas as religiões e lugares. Mas a vida é engraçada. E a graça que acho talvez seja riso de nervoso, porque somos seres estranhos, esquisitos de se ver.
Desmatamos tudo que conseguimos, depois criamos leis para evitar nossas barbáries. Mas, obedecendo a nossa sina, revisamos nossas leis idiotas e abrimos brechas para tornar nossos crimes legais.
E achamos legal cometer crimes.
Somos criminosos contra nós mesmos quando tornamos a "mentira branca" parte integrante, importante e permanente de nossas vidas. Mentimos por tudo e por nada. A verdade é muito para nossas cabeças criadoras de situações e fracas. Preferimos criar mundos maravilhosos de ilusões e "perfeições", procuramos o ideal. Nada é ideal e perfeito.
Se notarmos bem, a filosofia asiática do Ying -Yang está até no mais belo piano de ébano e marfim emissor das notas criadoras das valsas de Chopin, bem como em qualquer outro piano ou instrumento musical...
O que são os invejáveis pianos para quem não os sabe tocar? Nem todos alcançam essa proeza na vida.
Somos arrogantes e ambiciosos demais.
Somos desnecessariamente expansivos.
Somos desnecessariamente expansivos.
Derrubamos tudo que há pela frente em prol de nossa expansão, mas é gozado saber que um único vírus invisível pode ceifar nossas vidas, silenciosamente. Ele nada fala, não tem goela, mas mata, incomoda, marca e nos mostra o quanto somos frágeis e limitados. Um simples raio, uma gangrena, uma bala, uma queda acima de 02 metros, uma espinha de peixe na garganta... "Apagamos" por quase nada.
Somos um super computador que não pode ver água!
Somos um super computador que não pode ver água!
Somos engraçados porque fazemos da vida um contrato. Precisamos sempre reler os 10 mandamentos de tudo para não esquecer de nada. Inventamos armas de destruição em massa, armas biológicas, inventamos combustíveis poluentes e só depois procuramos explorar energias limpas. Somos assim: engraçados, grandes sem-graça que nada levam ao serem sepultados sete palmos abaixo, como iscas de peixe a serem devoradas pelo tubarão Terra.
Eu não acho a vida feia. Ela é bela, porém cômica. Poucos se arriscam a vê-la como ela é: engraçada e ao mesmo tempo tão sem graça.
Uma grande piada de Deus!
Uma grande piada de Deus!
Gleydson Góes
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