segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Quando é hora de voltar (Crônica a um amigo)


Eu nem sabia de nada, mas pelas estradas vinham meus amigos de volta pra casa.
De caminhão, tal como pela primeira vez, subiam seus móveis desnudos no ar gélido de 18 de setembro de 2012.

Mas graças a Deus nem choveu!
Tudo correu bem, e agora terão muito trabalho pra arrumar de novo a casa, podar os galhos ressequidos, limpar as teias de aranha, pintar as paredes do quarto e aguar as plantas.

Lembro-me como se fosse hoje, há cerca de 13 anos atrás chegava um garotinho oriundo de brenhas distantes, com um olhar de desconfiança.
Vivia fazendo cercado com palitos de fósforo e linha, e imaginava que era fazendeiro brincando com os bois de  plástico. 
Mas o mais engraçado era quando eu tentava me chegar: vinha como quem não queria nada, mas morrendo de vontade de brincar...

"Ouxi... Que menino doido. E precisava correr???" (muitos risos)

Hoje o vi de novo num caminhão, mas dessa vez não mais estava encima como da vez primeira, veio na boléia com o motorista.
Já é homem quase que completamente feito: o matuto tá estudado e tá virando gente na vida!
O melhor é saber que o vejo numa ascendente... Pra cima, como deve ser, e pra frente, como deve ser.

Bem vindo de volta, meu amigo e irmão Valdinho. Essa rua tava mesmo meio chata sem um cúmplice como tu!

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